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'Estão armados e se matando', diz PM sobre rebelião em Alcaçuz

Preso baleado sai de Alcaçuz em ambulância (Foto: Anderson Barbosa/G1)

“Os presos estão armados e se matando”, disse o major Eduardo Franco, da assessoria de comunicação da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, sobre a rebelião reiniciada na manhã desta quinta-feira (19) na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
Um cenário de guerra toma conta da penitenciária. “Está todo mundo armado”, afirmou o major Franco. "A sorte é que eles não estão atirando contra as guaritas, senão teríamos que revidar."
No último sábado (14), a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, afirmou que homens em um carro se aproximaram do presídio, antes da rebelião, e jogaram armas por cima do muro.
Detentos se rebelam novamente na Penitenciária Estadual de Alcaçuz (Foto: Elias Jornalista)
A rebelião em Alcaçuz começou na tarde do sábado, logo após o horário de visita. Presos do pavilhão 5, que abriga integrantes do PCC, quebraram parte de um muro e invadiram o pavilhão 4, onde há presos que integram o Sindicato RN.
A prisão se tornou um campo de batalha na terça-feira (17). As duas facções estão divididas no espaço que liga os pavilhões. Do lado esquerdo, perto do pavilhão 4, estão os integrantes do Sindicato do RN; do lado direito, os do PCC. Armados e com barras de ferro, paus e pedras, eles montaram barricadas com grades, chapas de ferro dos portões, armários e colchões.

G1


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